quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

2009 promete... ser um péssimo ano para o futebol do Rio.

As transferências de jogadores entre os times brasileiros estão a todo vapor. Fato absolutamente comum em todo mês de dezembro. Mas uma coisa incomum está acontecendo e muito me assustando: o grande número de jogadores saindo de clubes do Rio de Janeiro para clubes do estado de São Paulo.

O mais alarmante nessa estória é que não estão saindo Jailtons ou Zárates da vida. Estão indo embora do Rio nossos melhores jogadores. Renato Silva, Washington e Junior Cesar já foram contratados pelo São Paulo, podendo Arouca ser o próximo a acertar com o Tricolor Paulista. Mádson e Lúcio Flavio já são jogadores do Santos, que também deve tirar Triguinho do futebol carioca. Isso sem falar na “perna” que o Corinthians deu no Flamengo ao contratar Ronaldo, o Fenômeno.

Uma explicação para essa debandada rumo às terras paulistas é, logicamente, o poderio econômico do estado de São Paulo. Mas essa está longe de ser a principal razão. O grande motivo que está levando nossos jogadores para nosso estado vizinho é o desejo que eles têm de jogar em São Paulo.

E por que eles desejam isso? Fácil de responder. Enquanto a Federação Paulista de Futebol (FPF) promove campanhas educacionais, visando à juventude, os cartolas da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ) estão preocupados em escolher para quem será entregue o Troféu Eurico Miranda. Enquanto víamos a FPF denunciar uma suposta tentativa do São Paulo Futebol Clube subornar Wagner Tardelli, árbitro que apitaria o último e decisivo jogo do Tricolor Paulista no Brasileirão, também víamos o Bangu, time que tem como torcedor o atual presidente da FERJ, ser claramente beneficiado pela arbitragem na Segundona do Estadual do Rio. Enquanto os times pequenos do estado de São Paulo se reforçam para disputar o Estadual de 2009 com nomes desconhecidos que podem surpreender ou jovens promessas (http://colunas.globoesporte.com/futebolcaipira/), os pequenos do Rio preferem investir em veteranos que sobrevivem de seus nomes, como Júnior Baiano, nova contratação do Volta Redonda, e Viola, novo jogador do Resende. O que não falta é resposta para a pergunta feita na primeira linha deste parágrafo.

Temo pelo Estadual de 2009 no Rio de Janeiro. Qualidade técnica? Baixa. Preço dos ingressos? Alto. Depois do Estadual de 2002, o famoso “Caixão”, o próximo Campeonato Carioca tem tudo para ser o pior dos últimos anos.

Para encerrar este texto apocalíptico, nada mais coerente do que dá-los uma péssima notícia. Rubens Lopes, discípulo de Caixa D’água e atual presidente da FERJ, teve seu mandato prorrogado até 2014. Acho que acabei de dar mais uma resposta à pergunta feita no quarto parágrafo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Que ano para o Vasco! Ainda bem que acabou.

Começou mal, continuou mal e terminou mal. Assim foi o ano de 2008 para o Clube de Regatas Vasco da Gama. Um ano que, por pior que tenha sido, não deve ser esquecido, pois são com os erros que se aprende a chegar aos acertos.

Começou mal porque o Vasco não fez uma boa campanha no Campeonato Estadual. Foi o único time grande que não disputou uma final de turno, já que foi eliminado pelo Flamengo na semi da Taça Guanabara e pelo Fluminense na semi da Taça Rio. Se não fosse o fato dos times pequenos não poderem jogar em casa contra os grandes, o Vasco, provavelmente, nem teria se classificado às semi-finais dos dois turnos.

O ano prosseguiu mal porque, no dia 28 de maio, o Time da Colina decepcionou sua torcida ao ser eliminado, em São Januário, da Copa do Brasil pelo Sport. A classificação levaria o Vasco à final do torneio, mas Edmundo tratou de acabar com as chances de título ao isolar a bola em sua cobrança durante a disputa de pênaltis que decidiu o confronto.

Exatamente um mês depois da desclassificação na Copa do Brasil, Roberto Dinamite, o maior ídolo da história do Vasco, foi eleito presidente do clube, dando fim à Era Eurico Miranda. A essa altura do Campeonato Brasileiro, já haviam sido disputadas oito rodadas e o time possuía apenas 11 pontos. A esperança de que a campanha no Brasileirão melhorasse com a chegada de Dinamite era grande, porém não foi isso o que aconteceu. A equipe continuou muito mal e o péssimo desempenho resultou no que foi visto ontem, em São Januário: derrota e rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro.

É claro que o principal responsável pela situação atual do Vasco é Eurico Miranda. Mas isso não quer dizer que Dinamite não tenha culpa no fato do Time da Colina ter sido rebaixado. Um erro seu foi ter deixado Morais ir jogar pelo Corinthians. Por mais que o jogador estivesse insatisfeito no Vasco, ele era o melhor jogador do elenco, o mais promissor e foi o artilheiro da equipe no Campeonato Estadual. Além disso, por ter sido formado nas divisões de base do clube, Morais, certamente, seria um dos jogadores mais empenhados em evitar que seu time fosse rebaixado.

Mesmo com o rebaixamento tendo sido consumado a menos de 24 horas, a diretoria do Vasco já deve estar elaborando o planejamento para jogar a Série B do Brasileirão 2009. Se não estiver, já está atrasada.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Última rodada.

Os clubes cariocas chegam a última rodada do Brasileirão em situações diferentes. Dois desesperados, um apático e um tranquilo.

Do lado dos desesperados estão Vasco e Flamengo. Pode parecer estranho eu considerar como desesperado um time que está na quinta posição do campeonato. Mas não é, devido ao panorama traçado para o ano que vem, caso o Rubro-negro não se classifique para a Libertadores. Segundo o site do Globo Esporte, se a classificação não vier, as contas para o orçamento de 2009 terão que ser refeitas e a venda de jogadores deverá ser inevitável, sendo o lateral Juan, um dos melhores do atual elenco, um dos candidatos a deixar a Gávea devido a alta multa recisória de seu contrato, seis milhões de Euros. Quando lembro do estrago que as saídas de Marcinho, Renato Augusto e Souza provocaram, vejo que a situação do Fla é, realmente, desesperadora.

O outro carioca desesperado, o Vasco, ao contrário de seu maior rival, não deve pensar ainda sobre o próximo ano. Todas as suas atenções devem estar voltadas para o próximo domingo, quando enfrenta o Vitória, em São Januário. A situação do Time da Colina é desesperadora, pois, além de estar na zona de rebaixamento faltando apenas uma rodada para o término do campeonato, não depende só de si para permanecer na primeira divisão. Para escapar da queda, o Vasco deve ganhar do Vitória e torcer para que, no mínimo, dois de seus adversários diretos, Náutico, Atlético-PR e Figueirense, saiam derrotados de seus jogos. Só um milagre salva!

O apático dos quatro é o Botafogo. Melhor ainda, apáticos estão os jogadores do Botafogo, o que tem provocado uma reação nada calma na torcida alvinegra. Vide o último domingo, quando os jogadores foram muito hostilizados pelos pouco mais de três mil botafoguenses que compareceram ao Engenhão e assistiram a quinta derrota de seu time nos últimos seis jogos. Apesar do péssimo fim de ano, a vaga na Sul-americana não está ameaçada.

Após passar 37 rodadas lutando para se livrar do fantasma do rebaixamento, o Fluminense chega à última rodada com um objetivo diferente: garantir sua vaga na zona da Sul-americana. Para isto, basta vencer o já rebaixado Ipatinga, no Maracanã. Além disso, a torcida pó-de-arroz ainda pode ver Washington, que tem apenas um gol a menos que o atual artilheiro Kleber Pereira, se tornar o maior goleador do campeonato. Quer mais tranquilidade do que isso?

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Só podia ser do jeito que foi.

1 a 0. Este era o único resultado possível caso o jogo Botafogo x Flamengo terminasse com um vencedor. O placar mais justo, sem dúvida alguma, era um empate em 0 a 0, mas como futebol e justiça não são lá grandes companheiros, saiu vencedor o time que pelo menos tentou um pouco mais buscar o ataque no segundo tempo: o Fla.

Os primeiros 45 minutos do jogo, certamente, já foram apagados da memória daqueles que assistiram o jogo, principalmente daqueles que são amantes do bom futebol. A disposição dos jogadores do Flamengo em campo só me fazia chegar a uma conclusão: eles já desistiram do campeonato. Acho que nunca tinha visto um time que ainda tem chance de ser campeão jogar tão sem vontade como jogou o time de Caio Junior no primeiro tempo. O Botafogo então nem se fala. Parecia que seus jogadores estavam disputando uma pelada de fim de semana. Apesar dos salários em General Severiano estarem muito atrasados e o Fogão não ter mais grandes pretensões no campeonato, quando os jogadores entram em campo com a camisa do Glorioso devem honrá-la, dando, cada um dos onze, o máximo de si.

O segundo tempo foi melhor do que o anterior, embora isso não queira dizer que o jogo tenha ficado bom. Mas a culpa pela mediocridade do futebol não é só dos jogadores. Os técnicos também sua parcela de responsabilidade. Dá pra entender o que passa na cabeça do Caio Junior? Se alguém entende, por favor comente e me explique. Ontem, no programa Bem Amigos, Muricy Ramalho, o melhor técnico do Brasil, disse que um time deve treinar jogadas, durante a semana, que explorem fragilidades do próximo adversário. Partindo deste princípio, como entender a razão do Caio Junior ter escalado os baixinhos Maxi e Marcelinho Paraíba como titulares se os zagueiros do Botafogo eram os grandalhões André Luis e Renato Silva? Pior ainda foi a jogada que ele mandou seus jogadores executarem. Quando os alas do Fla ameaçavam chegar à linha de fundo, os zagueiros Fabio Luciano e Ronaldo Angelim subiam correndo para a área. Com a idade que o capitão do Mengo tem, tava na cara que ele não ia aguentar fazer isso o jogo todo. E não deu outra. No final da primeira etapa, os cruzamentos já estavam sendo feitos apenas para os baixinhos do ataque flamenguista.

Ney Franco também errou. E começou errando na escalação. O time está acostumado a jogar com um centroavante fixo, o Wellington Paulista. Como este não pôde jogar, Ney preferiu mudar o esquema do time e entrar com um ataque formado por Jorge Henrique e Carlos Alberto. Com isso, Carlos Alberto teve que jogar mais adiantado que o normal e acabou perdendo a possibilidade de explorar uma das suas melhores características: vir de frente para o adversário e tentar o drible. Ficando mais na frente, ele era obrigado a jogar de costas para os zagueiros. Quando o atacante Fabio entrou aos 28 do primeiro tempo, no lugar do machucado lateral-direito Thiaguinho, o time preto e branco voltou a jogar no esquema de costume e melhorou na partida. A ligeira melhora do time causada pela alteração foi mérito de Ney Franco, mas isso não apaga seu erro na escalação inicial. Outro erro do técnico do Glorioso foi falar, após o término do jogo, que o juiz da partida foi caseiro. Eu concordo com os que defendem que o clássico deveria ter sido disputado no Engenhão, mas considerar que só o Flamengo jogou em casa é exagero. Até o ano passado, o Botafogo mandava seus jogos no Maracanã, salvo as vezes que jogava no Caio Martins. E olha que o Maracanã já tem quase 60 anos. Para mim, é incompreensível que o Botafogo não se sinta em casa no Maior do Mundo.

Com a vitória, o sonho do Hexa permanece vivo na Gávea, apesar do título já estar bem encaminhado para terras paulistas. Mas se o troféu não vier, uma vaga na Libertadores 2009 servirá como consolação. Para isto, é fundamental que o Fla vença seus dois próximos adversários, Palmeiras e Cruzeiro, já que estes também estão na briga por uma vaguinha no maior torneio do continente. Já o Botafogo deu Adeus ao sonho de entrar no G4 e, como a vaga na Sul-Americana já está praticamente assegurada, a maior preocupação dos jogadores a partir de agora será o atraso dos salários.

domingo, 28 de setembro de 2008

Hoje, quem escreve é o torcedor.

Já tinham se passado 28 minutos do segundo tempo, quando Vandinho entrou em campo. A essa altura do jogo, o Flamengo já perdia por 1 a 0 para o Sport, em pleno Maracanã, diante de um público de mais de 40 mil pessoas, sendo que dentre elas estavam eu e meu pai.

Assistindo o jogo em pé, debaixo de uma tempestade incessante e vendo meu time praticamente dar adeus às chances de título, ter um guarda-chuva a minha disposição era meu único alento.

Os minutos iam se passando e meu pai ficava cada vez mais insatisfeito. "É brincadeira! Esse povo todo paga o ingresso caro e os caras retribuem desse jeito!". Já eu pensava "pior somos nós dois que temos o jogo passando lá em casa no Premiere e tamos aqui tomando chuva na cabeça. O que que a gente veio fazer aqui?"

E num é que o Vandinho escutou minha pergunta! Aos 36 minutos, ele tratou de começar a me responder, dando um passe perfeito para o gol de Juan, que empatou o jogo. Minha comemoração não foi uma das mais empolgantes do estádio, até porque não estava muito afim de sair debaixo do guarda-chuva e o empate ainda era um mal resultado.

40, 41, 42, 43 do segundo tempo e nada da virada rubro-negra. Mas Vandinho é um aluno aplicado e não deixaria um torcedor ir para casa com apenas metade de sua pergunta respondida. Aos 44, ele finalmente me convenceu que valeu a pena trocar o conforto de meu sofá pelo chão imundo e ensopado das cadeiras do Maracanã. Com uma cabeceada que não deu chances de defesa ao goleiro adversário, o herói da noite deu a vitória ao Mengão.

Minha comemoração? Ah, nesse momento, sim, eu comemorei de verdade. Os segundos que antecederam o gol de Vandinho foram meus últimos momentos de contato com meu guarda-chuva. Para mim, após o gol, não estava chuvendo mais. Eu só queria saber de correr em direção ao Sol que brilhava para todos os flamenguistas, naquele momento.

Após o término da partida, meu pai me disse que os últimos cinco minutos de jogo, justamente os cinco minutos que fiquei comemorando o gol de Vandinho, foram o momento em que mais choveu. Eu não pude acreditar, pois depois do gol da virada, as únicas gotas d'água que me lembro de ver caindo eram aquelas que saíam de dentro dos meus olhos.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O Fla-Flu dos goleiros.

Foi um jogaço! Flamengo e Fluminense protagonizaram uma das melhores partidas deste Brasileirão, em uma noite em que quem vestiu a camisa 1 ou a camisa 200 de seu time fez a diferença.

A atuação dos goleiros foi determinante para o resultado final do clássico. Do lado rubro-negro, o camisa 1, Bruno, não estava em uma noite inspirada. No primeiro gol do Fluminense, ele errou o tempo de bola e fez o argentino Conca sair comemorando o gol que abriu o placar da partida. Com o jogo já empatado em 1 a 1, Bruno falhou novamente, ao ficar parado olhando a bola entrar em sua meta, após um chute de muito longe de Maurício, que botou o Flu em vantagem de novo. Mas ao sair de campo vaiado, Bruno disse que não falhou nos dois gols do adversário.

- Na bola do Conca, eu estava encoberto e não vi quando ele chutou. E no gol do Maurício, pode colocar qualquer goleiro que não iria pegar aquela bola.

Já do lado tricolor, o goleiro foi o melhor do time em campo. Vestindo a camisa 200, em homenagem a seu jogo de número 200 pelo Fluminense, Fernando Henrique realizou defesas que o fizeram honrar a histórica posição de arqueiro do Tricolor das Laranjeiras. No primeiro gol do Fla, anotado por Marcelinho Paraíba, FH fez duas defesas espetaculares, antes da bola entrar. No segundo gol, feito por Kléberson e que definiu o clássico em 2 a 2, o camisa 200 não teve chance de defesa, pois a bola foi em seu contra-pé. Após o término do jogo, Fernando Henrique reconheceu sua boa atuação.

- Fiz uma boa partida e acho que ajudei o time durante os 90 minutos.

Com o empate, o time de FH e cia continua na décima quinta colocação e se prepara para enfrentar o líder Grêmio, em casa, sábado que vem, pela vigésima quarta rodada. Já a equipe de Bruno está melhor posicionada no campeonato. O Flamengo se manteve na sétima posição, a apenas dois pontos do G4, e terá como próximo desafio o Figueirense, fora de casa.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Flu perde mais uma e Renato está fora.

Na noite de ontem, o Ipatingão foi o palco do confronto entre os dois lanternas do Brasileirão. De um lado, o Fluminense que buscava vencer para ficar a apenas um ponto de sair da zona do rebaixamento. Do outro, o Ipatinga que precisava urgentemente da vitória para que não ficasse quatro pontos atrás do penúltimo colocado. A superioridade do Flu indicava que sua quinta vitória no campeonato estava perto, mas, aos cinco do segundo tempo, veio o lance que mudou o rumo da partida.

Desde o início do jogo, já era perceptível que o Fluminense era o melhor time em campo. O problema era que a equipe carioca parecia estar sem muita vontade de atacar. Esta prostração do Flu aliada à baixa qualidade técnica do Ipatinga fizeram com que quase toda a primeira etapa fosse de dar sono. Bastava apenas ao Tricolor apertar o ritmo que o gol viria. E foi o que aconteceu. Nos últimos dez minutos, o Flusão foi pra cima do time mineiro e criou três chances claríssimas de gol. Em uma delas, Tartá contou com o desvio da bola na zaga do Ipatinga para abrir o placar.

O segundo tempo mal começou e o Flu quase ampliou. Tartá recebeu belo lançamento de Romeu e só não marcou seu segundo gol graças ao goleiro Fred. O bom início mostrava que o time de Renato Gaúcho não pensava em dar chance de reação à equipe mineira. Mas, aos cinco, o volante Fabinho tratou de acabar com esse objetivo. Ele deu uma entrada duríssima em Adeílson, deixando o Fluminense com um homem a menos em campo. Só mesmo a superioridade numérica faria o Ipatinga melhorar na partida. Tendo que jogar por 40 minutos com dez homens, o Flusão não resistiu à pressão mineira e sofreu a virada com gols de Adeílson e Kempes.

Com este resultado, Fluminense e Ipatinga passam a ter a mesma campanha: 4 vitórias, 4 empates e 11 derrotas. A lanterna, porém, fica nas mãos do clube mineiro, já que este possui menor saldo de gols. Algumas horas depois da partida, a diretoria Tricolor se reuniu e decidiu demitir Renato Gaúcho, técnico que levou o time até a final da Libertadores deste ano. Para seu lugar, Cuca deve ser contratado ainda hoje.